Findou-se neste domingo
(25.11.2018) o 25º Festejo de Santa Teresinha, festejo anual fixado de ser o dia
da festa de Santa Teresinha conosco no segundo domingo do mês de novembro, que
em devoção o povo caminhou, trabalhou, construiu a nova igreja de Santa
Teresinha à Rua Leal Arraes, aonde chegou nova imagem doada por dona Izabel
Carvalho Arraes e os seus filhos e Filhas.
Com uma belíssima celebração eucarística presidida pelo pároco Padre Carlinhos, centenas de fieis aguardavam ansiosamente a tradicional procissão de Santa Teresinha, que infelizmente não aconteceu devido as mudanças climáticas (chuva), mas que com muita devoção entronizaram a imagem e a relíquia de Santa Teresinha na capela.
O pároco abençoou as velas que os
fiéis haviam levado para a procissão, com um belo rito e com uma "procissão
improvisada", o pároco convidou três moradores do Bairro - Raimundo Correa, Maria Balbino e Jesus
Rodrigues- a representarem a comunidade,
conduzindo a relíquia de primeira classe ladeada de velas, para a veneração dos
fieis. A relíquia que foi conseguida e entronizada na Igreja de Santa Teresinha
em dezembro de 2015 pelo jovem João Israel, que escreveu ao Carmelo de
Lisieux-França solicitando uma relíquia para a veneração pública dos fiéis.
Uma
relíquia é parte do corpo (restos mortais) de um santo ou objetos que estiveram
ou foram usados por estes, aos quais os católicos, prestam veneração ou
reverência. A veneração das relíquias é uma ato tão
natural que se encontra também fora do catolicismo. O costume das relíquias dos santos vem desde os primórdios do
cristianismo. Primeiramente os mártires foram cultuados; o povo de Deus
recolhia seus corpos e os sepultava com reverência. As sepulturas dos mártires
eram visitadas por peregrinos; muitos queriam ser sepultados junto a um mártir,
pois julgavam que este intercederia ainda mais por eles no Céu.
“Ensinem os bispos diligentemente que devem ser venerados pelos fiéis os
sagrados corpos dos santos mártires e dos outros que vivem com Cristo, [corpos]
que foram membros vivos de Cristo e templos do Espírito Santo (cf. 1Cor 3,
16;6, 15.17.19; 2Cor 6,16) e que por Ele hão de ser ressuscitados para a vida
eterna e glorificados, e pelos quais concede Deus aos homens muitos benefícios.
Por isso, aqueles que afirmam que às relíquias dos santos não se deve
prestar veneração e honra, ou que elas e outros sagrados restos mortais são
inutilmente venerados pelos fiéis, ou que em vão se cultua a memória deles para
lhes pedir ajuda: [aqueles que tais coisas afirmam] devem ser de todo
condenados, como já antigamente os condenou e agora também os condena a Igreja”
(Collantes, FC n. 7255).
Retirado do livro: “Por que venerar
as santas relíquias?”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
CONFIRA AS FOTOS
Procissão
Por nove dias o amor acendeu luzes, mobilizou a fé
para ver o que a esperança nos abriu em flor, festejo de Santa Terezinha.
A
oração, a comunhão, a palavra que se fez vida, fraternidade, festa, bençãos,
rosas que o céu nos deu, alegrias dos bens que o festejo propiciou de colheita
de graças.
A novena são cantos do quanto a crença
se faz caminho, romaria ao santuário onde a visão de Deus nos leva.É a bênção
da contemplação que Santa Teresinha nos ensina a experimentar, do que há de
felicidade quando se parte deserto a dentro, montanha acima até onde pôr a
pedra do altar, marco da constância da fé-comunidade por que se optou.
Ensina-nos a esperança que há uma manhã
por nascer, pela qual madruga nosso olhar. Que a caminhada da fé coletiviza,
nos forma povo, acende o coração pela noite, sorriso confiança-abraço. Nuvem
pelo dia ao céu, por cima de olhares,é o andor carregado aos ombros, feito dos
enfeites das memórias e dos gestos, saberes, olhares dos antepassados que
abriram para nós o livro da fé.Caminho que nos deixaram aqui, com Deus que nos
retira da escravidão teimosa por buscar-nos deste lado do mar.
Mas o mar se fechou depois que o
passamos. Somos livres e nosso canto aprendizado arte tem o ar sorriso gratidão
da irmandade porque aplaudimos a alegria de sermos irmãos de Santa Teresinha.
Que a graça do festejo não tenha fim. A
romaria ganha força com a esperança do próximo ano, com uma nova festa! Até o
ano que vem!Com a graça de Deus, Amém!
Raimundo Carneiro Corrêa