O Poeta-escritor, membro da Academia Esperantinopense de Letras, professor
e veterinário Claudionel Carneiro participou da Segunda Edição do Concurso AMEI
- Novos Poetas Maranhenses 2019 – Prêmio Gonçalves Dias, obtendo êxito, e sendo
selecionado a participar do livro “Novos Poetas Maranhenses – Prêmio Gonçalves
Dias”, em comemoração ao Dia Estadual da Poesia, celebrado no dia 1º de agosto
e instituído pela Lei 10.545/2016, de autoria do deputado estadual Adriano Sarney.
O prêmio “Novos Poetas Maranhenses
– Prêmio Gonçalves Dias” indicou os autores dos 40 melhores textos que
participaram do evento. Os vencedores foram apontados por uma comissão
julgadora composta por três membros da AMEI – Jucey Santana, Iramir Araújo e
Cléo Rolim.
Para poder competir, os poetas puderam inscrever até dois poemas de sua autoria, com temas livres. Serem inéditos e não terem sido publicados em livro ou participado de outros concursos era o pré-requisito exigido pelo regulamento. Ao todo, foram quase 300 participantes inscritos e cerca de 500 poemas enviados para o concurso.
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Claudionel doando um exemplar do livro para a Academia Esperantinopense de Letras na pessoa do Escritor Raimundo Corrêa |
Para poder competir, os poetas puderam inscrever até dois poemas de sua autoria, com temas livres. Serem inéditos e não terem sido publicados em livro ou participado de outros concursos era o pré-requisito exigido pelo regulamento. Ao todo, foram quase 300 participantes inscritos e cerca de 500 poemas enviados para o concurso.
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Claudionel com as confreiras Albertina e Cacilda, e amigos |
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Filha e esposa do Escritor Claudionel Carneiro |


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Ao Centro, Claudionel, ladeado de sua esposa, sobrinha, seus dois filhos e sua filha. |
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Ao Centro, Claudionel, ladeado de sua esposa, sobrinho, seus dois filhos e sua filha. |
O lançamento do livro aconteceu no
dia 31 de outubro das 18h às 22h, Dia Nacional da Poesia, num evento que aconteceu
no Espaço Cultural da Livraria AMEI, em São Luís, com a presença de familiares,
amigos e intelectos.
VEJA A POESIA SELECIONADA
O CHAMADO DO
SINO
A lua brilha e
o sol ainda dorme!
As folhas
dançam ao vento!
As árvores
parecem valsar no vento notívago!
A coruja pia
reinante na noite, repetindo incontáveis anos de evolução biológica!
Do alto do
campanário, ouve-se o tilintar do sino solitário, rompendo o silêncio da noite!
Os rumores de
um dia esperançoso percorrem lembranças nas intempéries da vida!
Somos todos
reféns do mundo urgente e precoce, surgindo em espaços intercalados, de tempos
em tempos, mas evoluídos, paulatinamente, no cerne do corpo, da alma e do
espírito!
Aquele sino
que toca é meu canto que prima por te!
São vozes se
esvaindo no horizonte!
São cavalos a
galopar no além, levando no dorso a esperança do amanhã!
São eternos
badalos do teu sino que não cessam de tocar!
Que te insufla
sempre, repetidamente, no arfar do teu suspiro!
Só por te, não
me julgo incrédulo,
Não me
blasfemo no âmago da tua dor,
Não me
sobrepujo na defesa do teu querer,
Não me isolo
na montagem da tua vida,
Não me
envaideço no arroubo dos teus desejos!
Houve-se
somente, ao longe, o repicar de um sino esquecido,
Que toca,
toca, toca...
E tu absorves
aquele eco, inebriadamente, como um chamado sem respostas, vendo a vida passar
Claudionel
Carneiro de Souza
Poesias reunidas