Nesta tarde de sexta feira
(30/11/2018) todos os olhares da comunidade do Povoado Verdum voltaram-se para
a Escola Municipal Padre Anchieta, que deu um show de organização e
compromisso, escancarando as portas da Escola para a comunidade adentrar, resgatando
e revivendo a história local, mostrando que cada escola precisa descobrir junto
com as famílias um jeito de trazer essa participação não existe um limite claro
entre o que é responsabilidade da família e o que é responsabilidade da escola,
mas é importante que os dois lados trabalhem juntos para fazer com que o aluno
aprenda e seja bem-sucedido.
O projeto "Nossa língua é
assim: livre para todos os públicos" desenvolvido na Escola Padre
Anchieta, veio nos mostrar que não existe uma forma “certa” ou “errada” dos
usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe
uma única língua correta colabora com a prática da exclusão social. Além disso,
as regras da língua, determinada pela gramática normativa, não inclui
expressões populares e variações linguísticas, por exemplo as gírias, regionalismos,
dialetos, dentre outros.
No desenvolvimento deste projeto,
alunos, professores e direção da escola empenharam-se em trabalhar a
regionalidade local, as variedades linguísticas, e em especial a história do
povoado - que de forma especial tem momentos marcantes na emancipação e
consolidação da cidade de Esperantinópolis, culminando assim no dia de hoje com
um belíssimo trabalho.

A coordenadora Maianny Soares em
sua fala elucidou bem a interação escola-comunidade e frisou que estava super
contente com a culminância, a disposição e o compromisso em que os educadores
tiveram para com o alunado, que por sinal estavam muito empenhados, também, que
o objetivo geral do projeto foi contemplado – que foi resgatar todo o histórico
do povoado assim como os marcos linguísticos da comunidade, e que a direção, os
professores e alunos do turno vespertino desempenharam um excelente papel.