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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Projeto "Nossa língua é assim: livre para todos os públicos"

Nesta tarde de sexta feira (30/11/2018) todos os olhares da comunidade do Povoado Verdum voltaram-se para a Escola Municipal Padre Anchieta, que deu um show de organização e compromisso, escancarando as portas da Escola para a comunidade adentrar, resgatando e revivendo a história local, mostrando que cada escola precisa descobrir junto com as famílias um jeito de trazer essa participação não existe um limite claro entre o que é responsabilidade da família e o que é responsabilidade da escola, mas é importante que os dois lados trabalhem juntos para fazer com que o aluno aprenda e seja bem-sucedido.
O projeto "Nossa língua é assim: livre para todos os públicos" desenvolvido na Escola Padre Anchieta, veio nos mostrar que não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta colabora com a prática da exclusão social. Além disso, as regras da língua, determinada pela gramática normativa, não inclui expressões populares e variações linguísticas, por exemplo as gírias, regionalismos, dialetos, dentre outros.
No desenvolvimento deste projeto, alunos, professores e direção da escola empenharam-se em trabalhar a regionalidade local, as variedades linguísticas, e em especial a história do povoado - que de forma especial tem momentos marcantes na emancipação e consolidação da cidade de Esperantinópolis, culminando assim no dia de hoje com um belíssimo trabalho.
Estiveram presentes pais, alunos, direção, corpo docente, comunidade e representantes da Secretaria  Municipal de Educação - Maianny Soares, Marlon Borges, Emanuele Carneiro, Michel Barros, Ranilde Rodrigues e João Israel, além da participação especial dos artistas locais – Joaquim e Valdinar, que deram um show de musicalidade com suas composições, com Zé Antonio da Jaqueira com sua sanfona. Verdum é um berço politico, localidade a qual grandes personalidades esperantinopenses vieram enraizadas - Osiel Miranda, Zequinha Bezerra, João Romão Bezerra e entre Outros.
A coordenadora Maianny Soares em sua fala elucidou bem a interação escola-comunidade e frisou que estava super contente com a culminância, a disposição e o compromisso em que os educadores tiveram para com o alunado, que por sinal estavam muito empenhados, também, que o objetivo geral do projeto foi contemplado – que foi resgatar todo o histórico do povoado assim como os marcos linguísticos da comunidade, e que a direção, os professores e alunos do turno vespertino desempenharam um excelente papel.

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