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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

“O Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


À Luz da Sagrada Escritura que diz “O Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Coríntios 13. 7, no dia de hoje (14/11/2018) Francimar Lima e Francisca dos Santos uniram-se em matrimonio no Hospital e Maternidade Agostinho Cruz Marques, em Poção de Pedras-MA.
Vindos de família muito humilde do Povoado Água Branca, Francimar Lima,  identificado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - uma doença degenerativa rara, sob os auspícios dos funcionários do Hospital e Maternidade Agostinho Cruz Marques, se prontificaram a realizar o maior sonho de Francimar em casar-se oficialmente com sua amada companheira Francisca dos Santos.
Com um parecer favorável do  para a realização do enlace matrimonial, os médicos, enfermeiros, assistentes sociais – encabeçados pela nobre amiga Jessica Gonçalves e toda  a equipe do Hospital promoveram neste dia,  o casamento deste casal. 


Uma cerimônia belíssima, impecável decoração e ambientação, com direito a tudo e até marcha nupcial a noiva foi conduzida pelos médicos Dr. Gustavo e Dr. Luís Sanches. Foi conduzido pelo diácono Cleiton Braga um momento piedoso, trazendo uma mensagem de fé e esperança, em seguida a servidora do Cartório Eunice Nascimento – representando o juiz – oficializou a união.











·        ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)
A ELA é resultado de uma degeneração progressiva de neurônios, em especial dos que controlam as atividades motoras do corpo (eles vão do cérebro até a medula espinhal). Daí porque um dos seus primeiros sintomas é a perda de força e o endurecimento dos membros.
Não se sabe ao certo o que dispara o problema, mas de 5 a 10% dos casos têm origem hereditária – ou seja, você herda o defeito de um dos pais.
A esclerose lateral amiotrófica (também conhecida como Doença de Lou Gehrigou de Charcot) é considerada uma enfermidade rara. A incidência no Brasil é desconhecida, mas, nos Estados Unidos, há entre 14 e 15 mil portadores. Não há uma forma conhecida de se prevenir.

 Ao longo do tempo, a doença provoca diminuição da força muscular, especialmente nos braços e pernas, sendo que, nos casos mais avançados, a pessoa afetada fica paralisa e os seus músculos começam a atrofiar, ficando menores e mais finos.
A esclerose lateral amiotrófica ainda não tem cura, mas o tratamento com fisioterapia e remédios, como o Riluzol, ajudam a atrasar a evolução da doença e a manter o máximo de independência possível nas atividades diárias. 


Colaboração  
Fotos,  Assistente Social Jéssica Ferrari Gonçalves
Blog do Fernando Melo (Fotos 1,2)
Vídeo, WebTv Poção de Pedras